A
primeira vez que o mundo viu a Mafalda foi a 29 de Setembro de 1964, no jornal
Primera Plana, pelas mãos de Quino (Joaquín Salvador Lavado).
Esta
pequena menina de seis anos fez frente à ditadura militar dos anos 60 da
Argentina, não teve medo da censura e foi dizendo à Argentina e ao mundo, tudo
aquilo que queria, de forma subtil. Também abordou o feminismo, as crises
económicas e a política internacional dos anos 70.
Foram
publicadas 1928 tiras de BD da Mafalda e foi traduzida para mais de vinte línguas.
Acompanhada
por outras personagens, todos mensageiros de algo.
Odeio
sopa!!! Uma das expressões mais proferidas pela Mafalda, mas na realidade a
“sopa” era para Quino uma metáfora do autoritarismo militar.
Em
1973 Quino decidiu que chegara a altura de deixar de desenhar a Mafalda,
segundo ele, para evitar que a Mafalda assistisse a coisas quem nem ela
conseguia. A 25 de Junho de 1073 a Mafalda despediu-se dos seus muitos fãs.
Quino só a voltaria a desenhar raras vezes, como aconteceu numa campanha da
Unicef em 1977, para divulgar a Declaração dos Direitos das Crianças.
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